A proposta tem como ponto de partida “a reinterpretação do antigo em harmonia com a invenção do novo”, que é feita primeiramente com a reutilização dos edifícios históricos a serem preservados através da integração de uma linguagem contemporânea de sobriedade formal e cromática, e segundo com a criação de novos edifícios que buscam uma harmonia de linguagem arquitetônica pelas linhas de desenho e escala apropriada mas que se diferenciam pelos usos diversos. A criação de eixos de circulação dentro do bloco servem para fazer as conexões dos edifícios entre si e para que o Bloco Badel seja conectado com o entorno e promova a integração visual e funcional com a cidade ao seu redor. Essa conexão se torna ainda mais ampla com soluções de tráfego que incluem a implantação de uma ciclovia, paraciclos e bicicletário, promovendo o uso da bicicleta, além de estacionamentos subterrâneos que irão suprir as demandas dos novos edifícios. As soluções de tráfego do local tem como núcleo a Praça Kvaternikov, onde será construído o bicicletário próximo à Estação de Trem existente.
A identidade do bloco é preservada pela continuidade das edificações no perímetro e escala semelhante aos edifícios existentes. As fachadas industriais foram preservadas mas os edifícios receberam anexos contemporâneos. A Fábrica Gorica se tornou Museu da Indústria Croata e a fachada industrial voltada para o norte foi aproveitada na composição de um Pavilhão de Exposições: uma reutilização marcante e um legado para as próximas gerações. As conexões espaciais são feitas através dos eixos que ligam o interior da quadra com o exterior e formam pontos nodais onde são implementados áreas de lazer sociais, praças, café, restaurante, áreas de descanso e outros.